Ao passo em que a tecnologia do mercado de payment avança, os fraudadores se reinventam para que possam continuar com as absurdas tentativas de obtenção de vantagens indevidas sobre aqueles que não estão tão atentos aos meios de pagamento, sejam eles: cartão, Pix, boleto, entre outros.
Especificamente quanto ao boleto bancário, as Instituições Financeiras e de Pagamento podem se valer do contrato – além dos demais canais de comunicação com o usuário final – como meio para indicar as principais orientações a seerem observadas no momento do pagamento para evitar que a fraude aconteça, dentre elas: (i) a análise para se certificar de que não existem erros de português ou falhas na formatação; (ii) a conferência da logomarca impressa, para confirmar que coincide com a instituição emissora; e (iii) a verificação do código de barras, para assegurar que os dígitos finais correspondem ao valor a ser pago.
Com isso, é possível a argumentação no sentido de que o usuário final tinha elementos para identificar que o boleto bancário possuía indícios de fraude, mas não observou; razão pela qual a Instituição Financeira ou de Pagamento não pode ser responsabilizada, eis que a fraude ocorreu por culpa exclusiva do usuário final.